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empreendedorismo nas actidades empreendedoras
empreendedorismo nas actidades empreendedoras

PLANO DE AULA DE EMPREENDEDORISMO

                                                                            1.2(②)

1.2.3- Práticas impróprias à deontologia nas actividades empreendedoras

Situações de conduta imprópria

Constituem atos de desonestidade, incompatíveis com a integridade académica, os que violem os deveres

gerais dos estudantes, e, em particular, os que favoreçam os estudantes sob avaliação, com resultados

obtidos através de ações fraudulentas, nomeadamente, as que violam procedimentos adotados nos

processos de avaliação de conhecimentos, bem como as que dizem respeito à utilização de plágio,

conforme a seguir se apresenta.

1.2.4- Benefícios da deontologia nas actividades empreendedoras

Um código ético e deontológico é um conjunto de normas de comportamento, cuja prática não só é recomendável como deve reger a conduta nos diferentes aspectos da relação humana que se estabelece no decurso do exercício profissional.

A sua finalidade é também permitir reconhecer a aceitação de uma profissão da responsabilidade e confiança conferida pela sociedade.

Nele se contêm sempre dois tipos de normas. Umas que dizem respeito aos princípios éticos fundamentais, que são imutáveis nos tempos e nos lugares, encontrando-se fora e acima de qualquer conceito filosófico ou politico, que são exemplo o respeito pela vida humana e pela dignidade essencial, o dever da não descriminação na administração de cuidados, a protecção dos diminuídos e dos mais fracos, o dever do segredo profissional desde que não exista conflito com o bem comum, o dever da solidariedade e respeito entre profissionais.

Um outro tipo de normas, que embora úteis e mesmo necessárias, podem variar no tempo e no lugar. Entre elas encontram-se as relações com as administrações públicas que se vão alterando em função da própria legislação, os honorários, o exercício profissional em instituições de saúde e as relações técnicas com outros profissionais, entre outras.

Além destes dois tipos de normas, podem ainda existir novos factos que o progresso das ciências obriga a tomar em consideração sob um ponto de vista ético. O desenvolvimento biotecnológico, com todos os incrementos no dia a dia para o conhecimento científico, é exemplo dos novos problemas que é necessário introduzir num Código Deontológico.

As Ciências Cardiopulmonares são uma área com um corpo próprio de saberes, que contribuem para o incremento do conhecimento científico e da melhoria continuada da prestação de cuidados de saúde, implicando um crescente no campo de acção dos intervenientes.

A complexidade das intervenções em Cardiopneumologia é tão vasta que muitas vezes é difícil prever as consequências imediatas para o indivíduo e, a um longo prazo para o futuro da espécie humana.

A prática das ciências da saúde engloba-se num contexto moral bem demarcado. Contudo, pode haver confronto sobre os valores ou opções a tomar. É então fundamental, abordar aspectos éticos e deontológicos que estão presentes em todos os actos, introduzindo e submetendo cada caso à Instância de Critérios de Avaliação Ética e Deontológica: Prevalência de Benefícios sobre os Riscos; Respeito da Dignidade da Pessoa Humana e Justiça Distributiva.

Perante a complexidade e diversidade biotecnológica, as CIÊNCIAS CARDIOPNEUMOLÓGICAS necessitam, da parte dos seus profissionais, não somente de uma sólida formação de base, como também capacidade de análise e uma actualização constante de conhecimentos, de modo a elevar os padrões de excelência profissional.

Assim pretende-se com este documento adoptar um procedimento descritivo e não normativo, instalando no quotidiano uma reflexão sobre a prática profissional, em Cardiopneumologia. Não se pretende que seja um documento estático e perpetuo no tempo no que respeita aos conteúdos, mas que se vá actualizando ao longo do tempo, em função do desenvolvimento cientifico e tecnológico, com eventuais implicações no conhecimento que poderão vir a alterar algumas condutas protocolares no desempenho profissional.

As intervenções do Cardiopneumologista são realizadas com a preocupação da defesa da liberdade e da dignidade humana, considerando como valores universais na relação profissional:

- a igualdade;

- a liberdade responsável, com a capacidade de escolha, tendo em atenção o bem comum;

- a verdade e a justiça;

- o altruísmo e a solidariedade;

- a competência e o aperfeiçoamento profissional;

Como princípios orientadores, o Cardiopneumologista deve respeitar os direitos humanos, culminando na excelência do exercício profissional e na relação com os outros profissionais.

1.2.5- Pauta deontológica em Angola.

PAUTA DENTOLÓGICA

 

A administração Pública, no desempenho da sua insubstituível função social, deve, através dos seus trabalhadores, pautar a sua conduta por princípios, valores e regras alicerçados na justiça, na transparência e

na ética profissional, como primeiro passo para o estabelecimento da necessária relação de confiança entre

os serviços públicos e os cidadão.

Assim, para alem das obrigações estabelecidas no estatuto disciplinar dos trabalhadores da Função Pública,

reconhece-se útil juntar 􁪽 se 􁪽 lhes os imperativos intrinsecamente entranhados no âmago da coisa publica,

ditames que transformam a obrigação em devoção e que enobrecem o sentido e a utilidade da actuação dos

órgãos e serviços da Administração Pública.

Para tanto tem de haver uma disciplina integral que procure contemplar deveres externos e internos na qual

se interligam os comandos legal e moral e em que os poderes funcionais são acompanhados do

conhecimento e pratica dos usos exemplares da sociedade, com relevância para os que se referem ás

relações entre servidor publica, trabalhador da Administração Pública e o cidadão utente, beneficiário e garante dos serviços publicas.

Sendo os serviços públicos criados para servir a comunidade e o individuo, pesa sobre o servidor públicos,

sem prejuízo da autoridade de que também esta imbuído, o dever de acatamento e respeito para com os

valores fundamentais da sociedade, da ordem constitucional, dos cidadãos e da própria Administração Pública

quer Central como Local.

Impõe-se assim a formulação de regras deontológicas com as quais o funcionário públicos e o agente

administrativo deverão pautar a sua conduta no desempenho da sua actividade profissional, em homenagem

e observância aos valores mais elevados em que se fundamenta a missão para qual estão investidos;

Assim nos termos da alínea e) do artigo 112º da Lei Constitucional o Governo delibera o seguinte:

1. Aprovar á pauta Deontológica do serviço publico, anexa á presente resolução.

2. Proceder, sob responsabilidade do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança

Social, a ampla divulgação da Pauta Deontológicas por todos os serviços da administração central e

local.

3. Cometer a todos os serviços da Administração Central e Local as responsabilidades pela posse e

conhecimento da Pauta Deontológica do serviço publico por todos os funcionários e agentes da função pública

 

PAUTA DEONTOLÓGICA DO SERVIÇO PUBLICO

i - Âmbito, conteúdo e Aplicação

1. A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os trabalhadores da Administração Pública,

independentemente do seu cargo, nível ou local de actividade, incluindo, os que exercem função de

direcção e chefia.

2. O conteúdo da Pauta Deontológica do serviço público compreende um conjunto de deveres de índole

ético profissional e social que impendem sobre os trabalhadores públicos no exercício das suas

actividades, nas relações destes com os cidadãos e de mais identidades particulares bem como, os

diferentes órgãos do Estado em especial a Administração Pública.

3. Aplicação 􁪽 A aplicação da presente Pauta Deontológica não prejudica a observância simultânea

das regras deontológicas que existam em algumas instituição ou organismo público

II-Valores Essências

4. Interesse Público 􁪽 Os trabalhadores da Administração Pública devem exercer as funções

exclusivamente ao serviço do interesse público. Os interesses gerais sustentadores da estabilidade,

convivência e tranquilidade sócias e garantes da satisfação das necessidades fundamentais e das

colectividades são a razão de ser última da actuação dos trabalhadores públicos.

5. Legalidades 􁪽 os trabalhadores da Administração Pública têm o devem proceder no exercício das

funções sempre em conformidade com a lei, devendo para o efeito conhecer e estudar as leis,

regulamentos e demais actos jurídicos em vigor bem como contribuir para ampla divulgação e

conhecimento da lei e o aumento da consciência jurídica dos cidadãos.

6. Neutralidades 􁪽 Os trabalhadores da Administração Pública têm o dever de adoptar uma postura e

conduta profissionais ditadas pelos critérios da imparcialidade e objectividade no tratamento e

resolução das matérias sob sua responsabilidade, observando sempre com justiça, ponderação e

respeito o princípios da igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei e isentando-se de

quaisquer considerações ou interesses subjectivos de natureza politica, económica, religiosa ou

outra.

7. Integridade e Responsabilidade 􁪽 Os trabalhadores da Administração Pública devem no exercício

das suas funções pugnar pelo aumento da confiança dos cidadãos nas instituições públicas bem

como da eficácia e prestígio dos seus serviços. A verticalidade, a descrição, a legalidade, e a

Transparência funcionais devem caracterizar actividades de todos quantos vinculados juridicamente a

Administração Pública comprometem-se em servi-la para bem dos interesses gerias da comunidade.

8. Competências 􁪽 Os trabalhadores da Administração Púbica devem assumir o mérito, o brio e a

eficiência como critérios mais elevados de profissionalismo no desempenho das suas funções

públicas. A qualidade dos serviços públicos em melhor servir depende, decisivamente, do aumento

constante da capacidade técnica e profissional dos agentes e funcionários públicos.

III - Deveres para com os cidadãos

9. Qualidade na prestação do serviço público 􁪽 a consciência e postura de bem servir, com a eficiência e rigor, devem constituir

uma referência obrigatória na actividade dos trabalhadores da Administração Pública nas suas relações com os cidadãos.

Qualidade nas prestações que se proporcionam aos cidadãos e a sociedade em geral deve significar também uma forma mais

humana de actuação, de participação e de exigência recíprocas entre os trabalhadores públicos e os utentes dos serviços

públicos.

10. Isenção e imparcialidade 􁪽 Os trabalhadores da Administração Pública devem te sempre presente de todos os cidadãos são

iguais perante a lei, devendo merecer o mesmo tratamento no atendimento, encaminhamento e resolução das suas prestações ou

interesses legítimos, salvaguardando, no respeito a lei, a igualdade de acesso de oportunidade de cada um.

11. Competência e Proporcionalidade 􁪽 Os trabalhadores da Administração Pública devem exercer as suas actividades com

observância dos imperativos de ordem técnica e cientifica requeridos pela efectividade celeridade das suas funções. Devem

igualmente saber adequar, em função dos objectivos a alcançar, os meios mais idóneos e proporcionais a empregar para aquele fim.

                                                                           

1.3(③)

1.3.1- Discriminação: Significado. Efeitos nas actividades empreendedoras

O que é Discriminação:

 

Discriminação é um substantivo feminino que significa distinguir ou diferenciar. No entanto, o sentido mais comum desta palavra aborda a discriminação como fenômeno sociológico.

 

 

A discriminação acontece quando há uma atitude adversa perante uma característica específica e diferente. Uma pessoa pode ser discriminada por causa da sua raça, do seu gênero, orientação sexual, nacionalidade, religião, situação social, etc.

 

Uma atitude discriminatória resulta na destruição ou comprometimento dos direitos fundamentais do ser humano, prejudicando um indivíduo no seu contexto social, cultural, político ou econômico.

 

A discriminação racial é das formas mais frequentes de discriminação, e consiste no ato de diferenciar, excluir e restringir uma pessoa com base na sua raça, cor, ascendência ou etnia. Existe também a discriminação social (quando uma pessoa é tratada de forma desigual por pertencer a uma classe social diferente) e religiosa (quando uma pessoa é marginalizada por causa da sua religião).

 

De acordo com o artigo 7 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, "todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação." Ao longo dos anos, a Organização das Nações Unidas tem feito vários esforços para erradicar a discriminação nas sociedades das nações integrantes.

 

A segregação e exclusão social são resultados graves da discriminação, que têm um impacto muito negativo na sociedade.

Discriminação e preconceito

 

A discriminação é originada em um preconceito, e por isso estes dois conceitos, apesar de estarem relacionados, são distintos. O preconceito não pressupõe o ato de tratar diferentemente uma pessoa, pode simplesmente fazer parte de uma estrutura mental. A discriminação é fruto desse preconceito, a concretização dessa forma de pensamento.

 

Ver também: Os 5 momentos mais importantes na luta contra o preconceito e o racismo.

Discriminação positiva

 

A discriminação positiva acontece quando uma pessoa que pertence a um grupo que sofre frequente discriminação é favorecida por isso. Assim, uma pessoa que normalmente é prejudicada, é favorecida, de forma a criar uma sociedade mais equilibrada. Por exemplo: Quando uma empresa contrata um indivíduo negro simplesmente porque pessoas negras costumam ser discriminadas.

Discriminação e descriminação

 

Estas duas palavras têm formas de escrita bastante parecidas, mas possuem significados diferentes. Enquanto discriminação significa distinguir ou separar, descriminação é um termo jurídico que significa retirar a culpa de um crime.

 

 

O significado de Discriminação está na categoria: Geral

Efeitos da descriminação

Os efeitos da discriminação na saúde mental de adolescentes

 

 

Os efeitos da discriminação na saúde mental de adolescentes

 qua, 18/04/2012 - 12:24

Atualizado em 19/04/2012 - 10:59

Discriminação afeta saúde mental de adolescentes

 

Por Lilian Milena, no Brasilianas.org

Da Agência Dinheiro Vivo

 

Discriminação e sentimento de vergonha fazem com que adolescentes homossexuais manifestem 20% mais transtornos psicológicos do que adolescentes heterossexuais, revela tese de doutorado defendida na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

 

A psicóloga e autora do trabalho, Daniela Barbetta Ghorayeb, verificou também que 35% dos jovens de orientação homossexual apresentaram transtorno depressivo maior em algum momento da vida, contra 15% do grupo de controle, formado por adolescentes heterossexuais, e cerca de 67% dos adolescentes admitiram alimentar o sentimento de vergonha pelo outro, por serem como são.

 

Apesar desses dados Daniela constatou, entre os jovens, um fenômeno importante, estudado pelo inglês Philip Hammack, chamado de geração pós-gay. Ao contrário dos mais velhos, eles não querem ser taxados de gays, lésbicas, bissexuais ou homossexuais. E isso não tem nada a ver com promiscuidade ou perda de capacidade da auto-avaliação, mas sim porque entendem que a sexualidade não pode estar no cerne de suas identidades.

 

A psicóloga entrevistou 80 jovens entre 16 e 22 anos, metade heterossexual e metade homossexual. O trabalho teve que ser baseado em estudos internacionais, pois no Brasil não existem pesquisas na área médica que comparem a questão da homossexualidade, saúde mental e preconceito.

 

Além do doutorado com adolescentes, a psicóloga possui tese de mestrado, com igual linha metodológica, ou seja, mesmas perguntas, instrumentos de análise de saúde mental e qualidade de vida, mas voltada para adultos. Também existe outro trabalho que reúne informações de idosos homossexuais, organizado por seu colega, Alex de Toledo Ceara, em 2009.

 

Acompanhe os principais trechos da entrevista:

 

Brasilianas.org - Existe alguma linha que ligue todas as três faixas etárias (adolescência, fase adulta e terceira idade) ou que revele problemas comuns sofridos em todos esses momentos da vida?

 

Daniela Barbetta Ghorayeb - Sim, nós encontramos pontos em comum, embora essas tenham vivido a descoberta da sua homossexualidade em contexto sócio-histórico e cultural diferentes. A questão do preconceito está presente em todas essas faixas etárias e nos três estudos constatamos maior prevalência de transtornos mentais para homossexuais do que para heterossexuais, relacionado a preconceitos.

 

Hoje o homossexual enfrenta menos preconceito na sociedade?

 

Hoje a homossexualidade tem uma visibilidade maior, digamos. Isso necessariamente diminui o preconceito e aí diminui o sofrimento? Não.

 

Pensar isso é algo um pouco perigoso. Porque ao mesmo tempo que a homossexualidade começou a aparecer, veio uma reação contra essa expressão da homossexualidade.

 

O que representa ser homossexual num contexto social hostil, em especial no período da adolescência?

 

A primeira coisa que identifiquei na pesquisa é que o adolescente tem muito receito da família. Quando você é adulto, já é mais independente, não está morando junto. Então os adolescentes temem frustrar as expectativas dos pais, temem perder o amor deles, deixar de ser considerado dentro da família.

 

No caso dessa faixa etária o apoio da família faz toda a diferença na maneira como o adolescente vai encarar o preconceito fora de casa.

 

O fato de adultos passarem a vida sem deixar isso muito claro para a família, vivendo no silêncio, prejudica mais a saúde mental?

 

Na pesquisa que fiz apenas 30% dos adultos se assumiram para a família. O resto se mantém no silêncio e as coisas ficam assim, embora já exista muita desconfiança dos pais e familiares quanto a orientação sexual do sujeito.

 

Não encontrei uma associação direta entre assumir ou não para a família e mais transtornos metais e sim uma associação entre o preconceito e o transtorno mental. Nada específico em relação à família, mas sim a preconceito de maneira geral.

 

Um dado importante detectado no seu estudo sobre adolescentes é a vergonha internalizada pelo sentimento do outro. Isso tende a perdurar muito na consciência do sujeito?

 

Pode perdurar e acompanhar o sujeito pela vida toda. Nesse sentido, o que observo na clínica, já no consultório, é que muitos homossexuais acabam fazendo escolhas de vida, de relacionamento e profissionais, por exemplo, aquém daquilo que poderiam escolher.

 

Como assim?

 

Aquém no sentido de, por exemplo, você tem um profissional muito bem qualificado mas que não se sente capaz. Ou uma pessoa com valores ótimos, muito interessante, com caráter muito preservado e que acaba sempre escolhendo relacionamentos com pessoas que vão transtornar a vida dela.

 

Em terapia, o que tenho acompanhado é quase que uma necessidade de reescrever a história de vida detectando que as escolhas de sujeito, quando foram feitas, estavam muito norteadas por essa homofobia internalizada.

 

Conseguem perceber a importância do movimento do orgulho gay para a vida dos homossexuais, ao longo das gerações?

 

Para os adultos, um grupo social político, nesse sentido, tem uma função muito positiva, principalmente se esse adulto não pode se revelar para família ou se ele se revelou e foi rejeitado.

 

Para os adolescentes, não, porque eles tem uma característica, na atualidade, de evitar qualquer rótulo. Entendem que o orgulho gay é tido como uma luta política de auto afirmação do homossexual muito benéfica para a auto estima, auto conceito, mas também olham por um outro lado, que é muito interessante, que é o quanto que o orgulho gay corre o risco de também ser um movimento que estigmatize o homossexual.

 

Eu acho isso brilhante por parte dos adolescentes, porque como eles não querem rótulos a ideia é de uma outra visão de mundo. Então, o orgulho gay é reconhecido como algo positivo, mas não com algo que eles se identifiquem.

 

Queria que explicasse melhor essa ideia da geração pós-gay.

 

Eles passam a olhar para o sujeito e para a identidade dele como algo múltiplo e não baseado na orientação sexual. A partir do final do século XIX e começo do século XX tivemos uma ênfase grande na sexualidade, pesquisas para a medicação. Aquilo que estava no poder da igreja foi para a ciência.

 

Então, acabava sendo algo muito marcante na identidade de uma pessoa se ela é hetero, homo, bi ou qualquer outra coisa. O que esses adolescentes parecem estar anunciando com uma geração pós-gay é que não priorizam a opção sexual como número um para identificar a identidade da pessoa. Eles olham para um amigo ou qualquer outra pessoa que conheçam, como portadora de uma identidade múltipla, não definida por uma característica majoritária.

 

Que intervenções na sociedade você entende que são necessárias para proteger o jovem homossexual?

 

Tem dois dispositivos que poderiam ser muito benéficos se fossem acionados e trabalhados no sentido de cuidar dessa população e prevenir ações homofóbicas. Primeiro, na parte da educação, trabalhar primeiramente a formação dos professores ou seja, a visão dos próprios educadores quanto a homossexualidade...

 

Não como naquele material do Ministério da Educação divulgado há cerca de um ano?

 

Sim, porque só o material não provoca questionamentos e, na verdade, a questão da diversidade sexual deve ser algo conversado, as pessoas tem preconceito porque vivemos numa sociedade majoritariamente heterossexual, seria natural mesmo que tivesse preconceito em relação às diferenças. Isso sempre vai existir. Mas daí teríamos que trabalhar com fatos muito bem estruturados e com profissionais competentes na educação.

1.3.2- Tipos de descriminação: positiva e negativa

discriminação positiva

                                                                            medida ou conjunto de medidas de exceção destinadas a prevenir ou eliminar formas de discriminação e/ou a compensar desvantagens resultantes de estruturas e atitudes discriminatórias vigentes, promovendo assim a igualdade de oportunidades.

Discriminação negativa

A discriminação negativa não consiste somente em dar mais àqueles que têm menos; ela, ao contrário, marca seu portador com um defeito quase indelével. Ser discriminado negativamente significa ser associado a um destino embasado numa característica que não se escolhe, mas que os outros nos incutem como uma espécie de estigma. A discriminação negativa é a instrumentalização da alteridade, constituída em fator de exclusão.

1.3.2.1-VIH e SIDA nas actividades empreendedoras

Para venda e sessões de educação entre pares em matéria de Saúde e VIH. Em conjunto, estas acções disponibilizam os recursos necessários - habilidades, informação, apoio entre pares e activos - para a tomada de decisões informadas em matéria de saúde. Recentemente, o programa adicionou uma componente de direitos legais com o objectivo de abordar questões como a violência sexual, a violência com base no género e direitos à propriedade e à herança.

Este estudo apresenta o programa Mulheres Primeiro e o modo como ajuda as mulheres rurais Moçambicanas a protegerem-se contra o VIH e outros riscos para a saúde, abordando as múltiplas necessidades que as podem deixar vulneráveis à infecção. O AIDSTAR-One realizou entrevistas aprofundadas com especialistas-chave no Ministério da Saúde, na Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional, no Ministério da Educação e da Cultura, no Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e na Missão da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Realizaram também entrevistas de grupo e individuais com o pessoal dos programas ao nível nacional e local, realizaram debates de grupo com cinco grupos de mulheres que participam no programa Mulheres Primeiro e ainda um debate com os maridos das mulheres do programa .

Género e VIH em Moçambique

Moçambique é um dos poucos países na África Subsariana onde a prevalência do VIH aumentou nos últimos anos, face aos 8,2 por cento em 1998, para 14 por cento em 2002 e para 16 pode cento em 2007 (Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU de 2008 em Moçambique; Conselho Nacional para o Controlo da SIDA 2006).2 As mulheres estão desproporcionalmente vulneráveis à infecção - 58 por cento dos adultos que vivem com VIH são mulheres. A discrepância é ainda maior entre os jovens, com 22 por cento das mulheres com idades compreendidas entre 20 e 24 a viver com VIH em 2005 em comparação com 7 por cento de homens da mesma idade (Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU de 2008 em Moçambique). Adicionalmente, os cuidados são vistos como uma responsabilidade das mulheres, e as mulheres e raparigas são as principais

1.3.2.2- Género, religião, raça, grupos culturais /Regionalismo, filiação partidária

1.3.2.3- Pessoas com deficiências

Distribuição das Pessoas com Deficiência por Idade e Sexo

Texto extraído de: Pessoa com Deficiência, Cartilha do Censo 2010

Os tipos de deficiência variam com relação às idades das pessoas. Em 2010, a deficiência, de todos os tipos, teve maior incidência na população de 65 ou mais anos, mostrando o processo de envelhecimento e a consequente perda de funcionalidades. A deficiência visual teve maior prevalência em todos os grupos de idade, sendo bastante acentuada no grupo de acima de 65 anos, ocorrendo em quase a metade da população desse segmento (49,8%). Para esse grupo, a deficiência motora é a segunda mais frequente, ocorrendo em 38,3%, seguida pela auditiva, em 25,6%, e mental ou intelectual, em 2,9%. Nos grupos de 0 a 14 e de 15 a 64 anos, houve uma frequência maior da deficiência visual, com 5,3% para o primeiro grupo e 20,1% para o segundo. O grupo de 0 a 14 anos apresentou frequências relativamente baixas de todos os tipos, sendo a maior frequência a da deficiência visual, com 5,3%. A deficiência motora é a segunda maior em prevalência para o grupo de 15 a 64 anos, com 5,7%.

Os dados do censo mostraram que a deficiência atinge as pessoas em qualquer idade, algumas pessoas nascem com ela, outras a adquirem ao longo da vida. O contingente populacional que tem pelo menos uma das deficiências investigadas pelo Censo de 2010 revela que sua prevalência é bastante alta na população brasileira e se distribui por todos os grupos de idade. No entanto, podemos observar um forte aumento nos grupos de idade de 5 a 9 anos e de 40 a 44 anos. A partir desse último grupo, a prevalência da deficiência cresceu acentuadamente. Na faixa de 40 a 59 anos, ocorreu o maior contingente de pessoas com deficiência, cerca de 17,4 milhões de pessoas, dos quais 7,5 milhões eram homens e 9,9 milhões eram mulheres. O segmento das pessoas com deficiência tende a ser composto por pessoas mais velhas do que o das pessoas sem deficiência, refletindo o processo de envelhecimento da população brasileira, cujo índice passou de 19,8 em 2000 para 30,7 em 2010. Esse índice é definido pela razão entre o número de pessoas com mais de 65 anos de idade e o número de pessoas com menos de 15 anos. Isso equivale a dizer que, na população brasileira como um todo, para cada grupo de 100 pessoas com idade abaixo de 15 anos, havia 30 pessoas com 65 ou mais anos de idade. Na população com deficiência essa relação foi de 100 para 275.

A razão de sexo é definida pela razão entre o número de homens e o número de mulheres em uma população. O Censo de 2010 registrou que a razão de sexo para a população brasileira foi de 96,0 e para a população com deficiência foi de 76,7. Esses valores indicam que, para cada 100 mulheres na população total brasileira, existiam 96 homens. Para o segmento populacional da pessoa com deficiência, para cada 100 mulheres existiam 76,7 homens. Esses indicadores refletem o conhecido fato de que os homens morrem mais cedo do que as mulheres, o que ocorre com frequência muito mais alta no segmento das pessoas com deficiência.

Para as pessoas com pelo menos uma das deficiências, a população feminina superou a masculina em 5,3 pontos percentuais, o correspondente a 19 805 367 (21,2%) homens e 25 800 681(26,5%) mulheres. Para as deficiências visual e motora, a prevalência foi também maior entre as mulheres, mas para as deficiências auditiva e mental, a prevalência é ligeiramente maior entre os homens.

Com relação aos grandes grupos de idade, a incidência das deficiências visual e motora da população feminina superou a dos homens em todos os grupos de idade. As deficiências auditiva e intelectual tiveram incidência ligeiramente maior na população masculina, com exceção da deficiência intelectual para o grupo de 65 ou mais anos de idade, com 2,8% entre os homens e 3% entre as mulheres.

A deficiência não ocorreu de maneira uniforme nos grupos raciais. Nos grupos das raças preta e amarela foram registrados os maiores percentuais de deficiência em ambos os sexos, seguindo a tendência de maior incidência na população feminina. As mulheres negras apresentaram a maior incidência, em 30,9% do total da população negra. Nesse grupo também foi registrada a maior diferença entre homens e mulheres, de 7,4 pontos percentuais. No segmento da raça branca, essa diferença foi de 4,7%; no de raça amarela, de 5,1%; na de cor parda, de 5,6% e na raça indígena, de 3,4%, sendo essa a menor diferença de incidência entre os gêneros.

                                                                     2.1()

2.1.1- Identificação de umas oportunidades empreendedoras

Empreendedorismo e identificação de oportunidades

Por sebraemgcomvoce em 14 de janeiro de 2011 | Categoria: Sem categoria

 

 

Afinal, o que é uma oportunidade de negócio e como identificá-la? Questões sempre presentes entre os empreendedores e muito importantes para as empresas, a identificação e o aproveitamento de oportunidades são condições para entrada, sobrevivência e permanência no mercado. É no campo do pensamento que surgem muitas idéias e oportunidades, que também podem ser descobertas no mercado.

 

Há diferenças entre ideia e oportunidade de negócio. Uma ideia, mesmo sendo criativa, nem sempre representa uma oportunidade, por não poder ser realizada ou por não atender a uma necessidade humana.  Já a oportunidade é caracterizada por um conjunto de eventos, situações ou circunstâncias que permitem a geração de mudanças positivas na empresa, entre os clientes ou até na vida.

 

Para que isso ocorra, é fundamental levantar informações atualizadas e conhecer o mercado, tendências, necessidades e o que realmente faz diferença para o cliente. O domínio desse conhecimento terá como resposta a aceitação e valorização da nova empresa, de uma atividade, de um produto ou serviço. Não basta, portanto, sair por aí tendo idéias, para ter sucesso num novo empreendimento.

 

A oportunidade deve ser viável e, para aproveitá-la, o empreendedor precisa dispor ou ser capaz de se organizar de forma a gerar os recursos necessários – técnicos, humanos, estruturais ou financeiros -, desenvolvendo esforços sem comprometer o que já realiza ou tornando a empresa pouco competitiva, por não ter a habilidade necessária para se implantar a nova iniciativa no setor em que já atua.

 

As oportunidades estão espalhadas por todos os cantos, camufladas nas imperfeições do mercado, no alto custo operacional, no mau atendimento, na baixa qualidade de produtos ou serviços, nos desejos e necessidades mal ou não satisfeitas, nos estados de humor e espírito dos consumidores, nas mudanças relativas à saúde, alimentação e lazer, nas tendências.

 

Uma idéia, uma opinião e uma experiência podem não ser, necessariamente, uma oportunidade, mas uma oportunidade depende sempre de uma boa idéia. Quem pretende empreender não pode cair de paraquedas num novo negócio, numa nova atividade ou serviço. Deve estar sempre atento às necessidades de seus clientes e, consequentemente, às verdadeiras oportunidades de empreendimento.